Principais riscos na proteção de acesso de dispositivos IoT

Mais de 27 bilhões de dispositivos já estão conectados globalmente, segundo a pesquisa ISG Provider Lens Internet das Coisas (IoT). O estudo, desenvolvido pela TGT Consult em parceria com a ABINC (Associação Brasileira de Internet das Coisas), também revela o estágio de maturidade das empresas brasileiras nessa indústria.

A IoT está cada vez mais presente em empresas privadas e iniciativas governamentais, sendo uma tecnologia essencial para a transformação digital e a melhoria da eficiência operacional. A pandemia acelerou essa transformação, impulsionando a combinação de IoT com Inteligência Artificial e Ciência de Dados para coletar, analisar e identificar padrões em diversas áreas, como Telecomunicações, Agronegócio, Medicina, Logística e Indústria.

No entanto, o crescimento exponencial dos dispositivos IoT também aumenta os desafios de segurança. Proteger o acesso a esses dispositivos é fundamental para evitar vulnerabilidades que possam ser exploradas por cibercriminosos.

Veja, neste artigo, os 6 principais riscos associados à proteção de dispositivos IoT.

O que você vai ver neste post

1. Uso de senhas fracas ou originais de fábrica

Um dos maiores problemas de segurança em dispositivos IoT e senhas fracas ou a não substituição das senhas padrão de fábrica. Esses dispositivos são frequentemente vendidos com senhas pré-definidas, que apenas são fáceis de adivinhar pois estão disponíveis publicamente. A falta de atualização dessas senhas pelos usuários expõe os dispositivos a ataques de força bruta, nos quais cibercriminosos testam sistematicamente diversas combinações até obterem acesso. Esse tipo de vulnerabilidade compromete a integridade de redes inteiras, permitindo que invasores explorem pontos fracos para ataques mais complexos.

2. Falta de atualizações de firmware

O software que controla os dispositivos IoT, conhecido como firmware, muitas vezes não recebe atualizações regulares ou automáticas. Desta forma, quando vulnerabilidades são descobertas, podem permanecer sem correção por longos períodos, deixando os dispositivos expostos a ataques. Além disso, muitos dispositivos IoT não são projetados para serem atualizados facilmente, o que dificulta ainda mais a aplicação de patches de segurança.

3. Comunicações inseguras/ falta de criptografia no envio de dados

Muitos dispositivos IoT ainda utilizam protocolos de comunicação inseguros ou transmitem dados sem criptografia. Isso expõe uma vulnerabilidade crítica: as informações que trafegam entre os dispositivos e outros sistemas podem ser interceptadas por atacantes. Sem a proteção adequada, essas comunicações podem ser interceptadas por cibercriminosos, que podem explorar a infraestrutura conectada para roubar dados ou tomar o controle dos dispositivos.

4. Falta de controle de acesso

A falta de autenticação forte e controles de acesso apropriados facilita o acesso não autorizado.

Muitos dispositivos IoT apresentam deficiências em termos de controles de acesso robustos, permitindo que qualquer pessoa conectada à rede possa acessá-los. Isso é problema preocupante em ambientes onde muitos dispositivos estão interconectados, nos quais uma única brecha pode comprometer a segurança de toda a rede. A ausência de mecanismos de autenticação forte e controles de acesso adequados facilita o acesso não autorizado, tornando a infraestrutura vulnerável a ataques. Sem essas camadas de proteção, invasores podem explorar essas falhas para obter controle sobre dispositivos, roubar informações sensíveis ou lançar ataques mais amplos contra a rede.

5. Superfície de ataque ampliada

À medida que o número de dispositivos IoT em uma rede cresce, também aumenta a superfície de ataque. Cada dispositivo adicional representa um potencial ponto de entrada para atacantes, ampliando as possibilidades de exploração. Como muitos dispositivos IoT não foram projetados com segurança em mente, podem ter vulnerabilidades permitindo que invasores acessem sistemas críticos ou comprometam redes maiores, colocando em risco a integridade de toda a infraestrutura conectada.

6. Dispositivos mal gerenciados

Muitos dispositivos IoT, especialmente aqueles que são integrados em ambientes industriais ou comerciais, podem ser negligenciados ou mal gerenciados após a implantação. Sem monitoramento regular ou inclusão em um plano de gestão de segurança contínuo, esses dispositivos podem se tornar verdadeiros pontos cegos na proteção da rede. Dispositivos que operam com software desatualizado ou vulnerável apresentam riscos significativos, pois podem ser facilmente explorados por cibercriminosos. A falta de gestão ativa transforma esses dispositivos em alvos acessíveis, comprometendo a segurança da infraestrutura e expondo a rede a ataques sofisticados.

Para finalizar

A proteção de dispositivos IoT apresenta desafios únicos que demandam abordagens de segurança inovadoras e proativas. Com o aumento contínuo no número e na complexidade desses dispositivos, é crucial que organizações e indivíduos reconheçam os riscos envolvidos e adotem práticas robustas de segurança para protegê-los.

Medidas como a mudança das senhas padrão, a aplicação regular de atualizações de firmware, a utilização de criptografia nas comunicações e a implementação de controles de acesso rigorosos são fundamentais para mitigar os riscos associados à IoT. Além dessas práticas, o gerenciamento eficaz do acesso aos dispositivos IoT é essencial para evitar acessos não autorizados e reduzir a superfície de ataque.

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