Empresas sem fronteiras e seus problemas de segurança

Neste mundo digital em rápida evolução, as empresas estão se tornando sem fronteiras.

A internet tornou o mundo menor, conferindo às empresas a capacidade de avançar ainda mais. Dispositivos inteligentes e recursos baseados na nuvem mudaram a maneira como vemos e compartilhamos informações. Cada dia mais se distancia a cena com funcionários vizinhos de baias, um armário de arquivos e um computador de mesa.

Empresa sem fronteiras é um termo criado pelo CEO da General Electric, Jack Welch, na década de 1990, para descrever sua visão de quebrar as barreiras físicas e hierárquicas para promover a continuidade, o trabalho em equipe e as grandes ideias a serem difundidas na empresa, independentemente da localização do escritório da GE.

Vinte e sete anos após a previsão de Welch, sua visão de uma empresa sem fronteiras é um procedimento operacional padrão em todo o mundo.

As paredes não unem mais as empresas. As empresas estão em trânsito, em casa, no seu bolso, disponíveis 24/7 através de um dispositivo inteligente. Os funcionários estão mais conectados ao local de trabalho do que nunca e podem trabalhar juntos sem problemas, independentemente de seus escritórios estarem separados por um muro, uma cidade ou o Oceano Atlântico.

Apesar das vantagens óbvias de se tornar mais digital – simplicidade, conectividade e não restrito à localização – a desvantagem em ter uma empresa sem fronteiras são as violações de segurança e possíveis vazamentos de dados que a acompanham.

Nada é perfeito. Muitas infraestruturas de TI – servidores de e-mail, sites, serviços de CRM, aplicativos – são baseadas na nuvem, acessadas por funcionários, ex-funcionários, parceiros e clientes, o que significa grandes riscos de violações de segurança e vazamentos de dados.

Esses riscos são uma ameaça muito real para o sucesso futuro da Organização; assim, aderir meios de proteção de ativos, dados e recursos deve fazer parte da cultura de qualquer empresa moderna.

Os dados e propriedades críticas não estão mais guardados em segurança no escritório, mas navegando perfeitamente entre departamentos, residências, computadores, tablets e outros dispositivos inteligentes, acessados instantaneamente por clientes, funcionários, ex-funcionários ou até mesmo através de um telefone comercial esquecido em um táxi.

Na verdade, os valiosos dados da sua empresa não estão sob seu controle; estão nas mãos de muitas pessoas ao mesmo tempo e, as quais se não tiverem conhecimento sobre segurança cibernética, terão os valiosos dados passados para as mãos das pessoas erradas.

A segurança cibernética é mais importante do que nunca, com ataques e violações de dados acontecendo em todo o mundo diariamente. Ocorrem mais de 122.000 ataques cibernéticos por semana, e as empresas não podem se dar ao luxo de não se preocupar com segurança.

O sentido das empresas sem fronteiras está em compartilhar recursos ou plataformas com outras empresas e acessá-los fora da empresa. Se você é uma empresa de pequeno ou médio porte, a nuvem pública oferece flexibilidade de roaming, além de permitir a distribuição de custos por vários usuários, permitindo que compartilhem os mesmos recursos: armazenamento, CPU, memória etc.

Como você pode imaginar, esse ambiente multilocatário favoreceu o surgimento de vulnerabilidades, porque os dados intelectuais não estão contidos em seus próprios sistemas. Dados e segredos privados podem vazar acidentalmente.

Se sua empresa ainda não sofreu uma violação, não presuma que isso não aconteça. Não é quase uma questão de se, mas quando.

Você não precisa colocar dados e infraestrutura em um prédio para controlá-los, mas precisa entender e aderir a segurança cibernética e medidas para manter sua empresa protegida contra ataques internos e externos.

Bruce Schneier, uma autoridade do setor de segurança, escreveu que “segurança é uma combinação de pessoas, processos e tecnologia“, com base nesse pensamento, listamos algumas práticas recomendadas para as empresas seguirem: