Como a segurança centrada em identidade pode evitar ciberataques?
- Atualizado em
- Por Naty Santos
- IAM
Não é segredo que a pandemia acelerou a transformação digital, tornou o mundo mais conectado e remoto, e posicionou a segurança da identidade como item essencial na pauta de tecnologia da informação.
Segundo pesquisa da Identity Defined Security Alliance (IDSA), realizada em 2020, 79% das organizações experimentaram uma violação de segurança relacionada à identidade nos dois últimos anos.
O que você vai ver neste post
Panorama dos ciberataques
Os ciberataques aumentam a cada ano, juntamente com a variação dos métodos criminosos. Prova disso são os dados de uma pesquisa de cibersegurança publicada em outubro de 2021: segundo o levantamento, o número médio de ataques às Organizações, por semana, no mundo, aumentou 40% em 2021 comparado ao ano anterior; no Brasil, o crescimento foi de 62%.
Mudança de estratégia de segurança
Os últimos 2 anos estimularam as empresas a reconhecerem a importância de proteger as identidades digitais, reforçando suas práticas de gerenciamento de identidade e acesso, migrando para uma estratégia de segurança que priorizasse a identidade e provesse um acesso seguro aos usuários.
Esta mudança fez com que ataques relacionados à identidade se tornassem os favoritos dos hackers, afinal, credenciais roubadas ou comprometidas são a maneira mais fácil e furtiva de obter acesso.
Brechas comuns
Um ataque cibernético geralmente ocorre devido a uma lacuna ou vulnerabilidade na infraestrutura de TI de uma organização, que é explorada por invasores para obter acesso a sistemas, dispositivos ou dados na rede.
Um malware pode chegar ao alvo através de phishing, código comprometido, anexos de e-mail, links maliciosos, credenciais comprometidas etc.
Um exemplo de ataque por abuso de credenciais foi o caso do Colonial Pipeline, que utilizou uma conta VPN em desuso para invadir a rede.
Endpoints infectados também podem facilitar o acesso indevido de agentes maliciosos, bem como a falta de falta de maturidade nos processos de gerenciamentos de identidade (IAM, IGA, PAM) e a grande quantidade e complexidade de tecnologias de segurança para implantar e operar.
Veja como a segurança centrada em identidade pode ajudar a mitigar o risco de ciberataques:
1. Autenticação multifator (MFA)
Com os usuários – funcionários, parceiros de negócios, clientes, consultores – acessando a todo momento as redes corporativas, adotar uma autenticação forte é fundamental para proteger sistemas e dados. Como exemplo podemos citar, a adição de ferramentas de biometria e/ou notificação push nos telefones dos usuários.
2. Privileged Access Management (PAM)
Como uma conta que tem permissões para administrar outras, a conta privilegiada é muito visada pelos cibercriminosos. Uma conta privilegiada comprometida pode, por exemplo, conceder acesso irrestrito à infraestrutura de TI da Companhia e obter dados sensíveis. Por esta razão, as empresas devem implantar soluções de gerenciamento de acesso privilegiado (PAM) com uma trilha de auditoria completa de atividades de usuários privilegiados, que inclua gravação de sessão, frequência de alterações de senha, entre outros.
3. Princípio do Privilégio Mínimo
Outro ponto essencial é a aplicação do princípio do privilégio mínimo, que concede ao usuário apenas as permissões de acesso necessárias para realizar seu trabalho. Se aplicado corretamente, a estratégia ajuda as empresas a proteger credenciais, dados e sistemas privilegiados, limitando o acesso de dentro da rede e reduzindo o risco de um intruso acessar contas privilegiadas.
4. Automação
Processos, mudanças e atualizações feitos de forma manual apresentam mais probabilidade de falhas; por esta razão, sempre que possível é importante que as empresas automatizem os processos de segurança, como gerenciamento de identidade e políticas de acesso.
5. Endpoint Privilege Management
Defina políticas sobre o gerenciamento do acesso administrativo aos endpoints: quem pode executar o quê e quais ações podem ser executadas nos endpoints. Empregar uma plataforma de gerenciamento de privilégios de endpoint com capacidade de gerenciar riscos associados a contas privilegiadas pode facilitar a redução da exposição, removendo direitos administrativos locais e controlando permissões de usuários e aplicativos com base em políticas definidas.
6. Conscientização
Além de implantar soluções de tecnologia adequadas, é importante que as Companhias treinem seus colaboradores para identifica possíveis sinais de ataques de ransomware e relatar ações suspeitas para o Time de TI ou SI.
Quanto mais privilégios de acesso tiver o funcionário, mais importante será habilitá-lo.
Por que a segurança de identidades precisa ser zero trust
Operar como um negócio digital moderno significa estar exposto a muitos riscos de segurança cibernética. Os maus atores estão por aí, esperando oportunidades para causar danos ou ganhar dinheiro.
Os negócios digitais não existem dentro de um perímetro fechado, mas estão em constante conexão com serviços em nuvem, cadeias de suprimentos e trabalhadores remotos.
As equipes de segurança cibernética precisam treinar sua mente para pensar como os atores mal-intencionados e antecipar seus movimentos.
Executivos e equipes precisam aplicar a confiança zero para todas as facetas da segurança.
Um modelo de segurança de identidade baseada em confiança zero ajuda as Organizações a protegerem seus ativos de informação valiosos, ao mesmo tempo que persistem em evoluir para negócios digitais.
Proteja e gerencie o acesso do usuário onde ele estiver
Quando os controles de gestão de acesso privilegiado são implementados com eficiência, os riscos são reduzidos: a falta de visibilidade dos ativos, a falta de rastreabilidade das ações, a falta de gerenciamento das contas e muitos outros.
A VaultOne é uma solução robusta de gerenciamento de acesso privilegiado (PAM) que permite controlar e visualizar quem tem acesso local e remoto a quais recursos da sua empresa. Combinamos a arquitetura Zero Trust com múltiplos mecanismos de segurança da informação, mantendo sua Companhia segura.